domingo, 4 de junho de 2017

6º Encontro do Clube da Madame Fifi

Aconteceu dia 03 de junho de 2017 o 6º encontro do Clube da Madame Fifi - mulheres empreendedoras.
O Clube, exclusivo para mulheres, visa o desenvolvimento do empreendedorismo e do engrandecimento feminino. Ao longo deste um ano e meio de existência o Clube já organizou seis encontros, nos quais são apresentadas palestras com conteúdo relevante, desenvolvemos o entrosamento entre as mulheres e muito Networking. 
Esse formato de negócio, com o comércio colaborativo e a troca de experiências, tem se mostrado cada vez mais presente e eficaz na sociedade, fomentando assim o empreendedorismo.
Em abril de 2017 também organizamos uma feira, no qual as Madames comercializaram seus produtos e serviços. Feira esta que patrocinou o crescimento e o encorajamento de muitas mulheres a seguirem seu perfil empreendedor.
A plataforma de contato é um grupo fechado no Facebook, no qual só são aceitos perfis femininos e indicados por Madames do grupo.
O encontro de sábado, dia 03, aconteceu na Pousada Sotto Maior, da Madame Cleudes Soares. A comida ficou por conta de: Ahelk Roberta (bolos e docinhos); Jéssica Jemmas (salgadinhos e empadão) e Rute de Quadra (comida especial sem glúten);
A organização é de Janete Krueger, Ana KD e Nair Reis Custódio.
A palestra sobre Educação Financeira foi com a Coach Daiane Souza.

A organização do Clube da Madame Fifi, agradece a participação e sente muito orgulho de todas as Madames empreendedoras que engrandecem este grupo.




















domingo, 16 de abril de 2017

MOBILIDADE FEMININA

Porque é urgente falarmos de mobilidade e gênero




Pesquisa da ActionAid com 306 mulheres moradoras de áreas periféricas em Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo e Rio de Janeiro demonstrou que a falta de segurança restringe mobilidade de forma muito efetiva: 75% das entrevistadas revelaram que já desviaram seu trajeto por conta da escuridão da rua; 70% já deixou de sair de casa em determinado horário por receio de sofrer algum tipo de assédio. Becos, praças, paradas de ônibus e vias públicas são considerados lugares inseguros por mulheres de todas as localidades.
Para construir cidades equitativas, é importante compreender com maior clareza quais as assimetrias de acessibilidade e padrões de circulação entre homens e mulheres. As oportunidades urbanas devem ser acessíveis a todos e todas, de modo que o recorte de gênero seja sempre incluído nas análises e pesquisas sobre mobilidade. Isso é algo que podemos fazer concretamente agora.
Nossas cidades precisam oferecer vivência plena de suas oportunidades para todos e todas. Discutir mobilidade do ponto de vista do gênero é fundamental para atingirmos este objetivo.

Dentre tantos temas urgentes no debate sobre gênero, há uma questão que merece destaque: a mobilidade das mulheres.
Caso você nunca tenha pensado sobre isso, pode parecer que a mobilidade urbana e seus condicionamentos relacionam-se a padrões de deslocamento que variam apenas de acordo com a territorialidade e a oferta de sistemas de transporte. Mas a verdade é que o acesso à cidade – a forma como navegamos no território – não é neutro quanto ao gênero.
Isso acontece porque as atividades desempenhadas por homens e mulheres são socialmente diferentes, de forma que elas são as principais responsáveis pelo trabalho doméstico e pelo cuidado com a família nuclear e estendida. Em dupla jornada, são as mulheres as responsáveis pela ida ao mercado, pelo auxílio aos membros da família em idade avançada, por buscar e trazer crianças na escola, pelos cuidados com a saúde de todos.
Tudo isso é facilmente verificável no cotidiano e também nas pesquisas sobre mobilidade. Diversos estudos demonstram que as mulheres utilizam o transporte público coletivo com mais intensidade do que os homens e se deslocam mais a pé. Para aquelas que precisam se deslocar a partir das periferias, a vida na cidade pode ser profundamente desafiadora.
Pesquisa da ActionAid com 306 mulheres moradoras de áreas periféricas em Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo e Rio de Janeiro demonstrou que a falta de segurança restringe mobilidade de forma muito efetiva: 75% das entrevistadas revelaram que já desviaram seu trajeto por conta da escuridão da rua; 70% já deixou de sair de casa em determinado horário por receio de sofrer algum tipo de assédio. Becos, praças, paradas de ônibus e vias públicas são considerados lugares inseguros por mulheres de todas as localidades.
Para construir cidades equitativas, é importante compreender com maior clareza quais as assimetrias de acessibilidade e padrões de circulação entre homens e mulheres. As oportunidades urbanas devem ser acessíveis a todos e todas, de modo que o recorte de gênero seja sempre incluído nas análises e pesquisas sobre mobilidade. Isso é algo que podemos fazer concretamente agora.
Nossas cidades precisam oferecer vivência plena de suas oportunidades para todos e todas. Discutir mobilidade do ponto de vista do gênero é fundamental para atingirmos este objetivo.
FONTE:http://www.archdaily.com.br/br/868899/porque-e-urgente-falarmos-de-mobilidade-e-genero?utm_medium=email&utm_source=ArchDaily+Brasil

sábado, 25 de março de 2017



Feira do Clube da Madame Fifi
Exposição de produtos e serviços das Madames do Clube, um grupo de mulheres empreendedoras.
Variedade em gastronomia, roupas, artigos de decoração, artesanato, acessórios, Ovos de Páscoa e muita musica, dança e alegria.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

ETIQUETA NA INTERNET


Etiqueta na Internet:
Por convenção ao longo do tempo foram-se adotando regras ou normas de convivência nas redes sociais, emails, sites, enfim em todos os meios ligados a este mundo chamado internet. Para que desta forma possa-se ter como elegante ou não alguma postura do usuário. 


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Vamos a algumas regras:

1. A maior parte das regras de etiqueta na rede dizem respeito à composição de mensagens de correio eletrônico ou em grupos de discussão. A primeira e mais conhecida dessas regras é: nunca use CAIXA ALTA em todo o seu texto. Convencionou-se na Internet que a caixa alta serve para fazer de conta que você está GRITANDO. Somente utilize maiúsculas quando quiser dar ênfase a algumas palavras. Veja o exemplo.
Errado:
GOSTARIA DE CONFIRMAR REUNIÃO NA PRÓXIMA SEGUNDA. DEVEMOS ESCOLHER CORES DOS PRODUTOS.
Certo:
Gostaria de confirmar reunião na próxima segunda. Devemos escolher cores dos produtos.
CAIXA ALTA (Maiúsculas)
caixa baixa (Minúsculas)
Caixa Alta e Baixa (Maiúsculas e minúsculas)

2. As regras de comportamento do correio eletrônico também podem ser utilizadas quando se está participando de grupos de discussão das redes sociais e em listas de distribuição. Nesses dois sistemas, é preciso que todos os usuários respeitem as regras de convivência. Do contrário, a comunicação e o respeito se tornam inviáveis.

3. Não envie cópia de uma mensagem particular para um grupo de discussão sem permissão do autor.

4. Não compartilhe posts ou artigos que possam denegrir outra pessoa ou grupo. É deselegante e quem COMETE este tipo de erro, fala mais de sua personalidade do que da pessoa que tentou denegrir.

5. E por fim, cuide muito ao compartilhar qualquer notícia, pois tem que ter certeza de que é verdadeira.

Abraço,

domingo, 1 de janeiro de 2017

SEM MEDO DE USAR OS TALHERES


Quando vai a um jantar mais elaborado, preste atenção nos talheres que já foram previamente colocados pelo anfitrião na ordem que devem ser usados. Na dúvida dê uma estudada em casa.

Os talheres são usados de fora pra dentro. Facilita a sua vida.

Pequenas manteigueiras podem ser espalhadas pela mesa com uma faca, para acompanhar o pão.

Guardanapo de papel fica na mesa, o de pano no colo - durante a refeição. Na organização da mesa fica ao lado do garfo ou sobre o prato, dependendo da decoração.

Lembrando que guardanapo de papel só deve ser usado em jantares menos formais e mesmo assim, grandes e decorados.

Aspargos, Escargots, Lagostas e caviar costumam ter talheres especiais. Na dúvida use uma velha técnica: Imite quem sabe. Ou pergunte.

As velhas práticas continuam valendo: não faça barulhos ao comer sopa; Não coloque cotovelos sobre a mesa; não fale alto; não mastigue de boca aberta; não peça palitos, pois não devem ser usados à mesa;

Outra opção, caso venha a ter muitos jantares formais pela frente por um novo trabalho, procure ajuda profissional. Pois suar frio toda vez que tiver um jantar de negócios, não pode. Atrapalha!



Nenhum texto alternativo automático disponível.

sábado, 3 de dezembro de 2016

MUNDO DIGITAL

7 estratégias para divulgar o seu trabalho na internet

06 agosto 2015

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A internet, além de fazer parte do nosso dia a dia, também pode ser usada para divulgar seu trabalho para você ganhar um dinheiro extra. Saiba como
O dinheiro está curto e você decidiu ganhar uma grana extra vendendo roupas, artesanato ou alguma comidinha que saiba fazer. Ótima ideia! Então, mais do que ninguém, você deve saber que uma das melhores maneiras de divulgar esse seu novo negócio é através da internet. Mas você sabe como começar?   “O mais importante é ter em mente que não basta estar on-line, você precisa saber usar a internet de forma lucrativa”, aconselha Joel Prado Netto, gerente de marketing e professor de marketing digital do SENAC. E melhor: começar a se aventurar na internet sai barato. “Seu investimento mínimo é tempo. Com conhecimento, vontade e tempo todo mundo consegue divulgar seu trabalho na web”, completa Nancy Assad, especialista em comunicação corporativa com foco em marketing digital e diretora e NA Comunicação e Marketing.

Então, saiba que TUDO pode ser divulgado pela internet. Não existe um tipo de produto específico que tenha mais sucesso pela internet. “O importante é ter em mente que, independente do segmento no qual se almeja atuar, é preciso que o empreendedor faça um bom planejamento de como pretende organizar sua operação. Afinal, vale lembrar que, no varejo on-line, o concorrente está a um clique e, em função disso, é muito importante ter estratégias de diferenciação para seu negócio como maior facilidade na compra, atendimento superior, preço e formas de pagamento mais atrativas”, aconselha Luan Gabellini, sócio-fundador da Betalabs, empresa especializada em gestão de empresas de comércio eletrônico.

Depois de ter isso em mente, defina seu público-alvo. Seus bons resultados vão depender do bom planejamento que você vai fazer. Para isso, saiba para quem você vai vender. Mulheres? Homens? Adolescentes? A maneira de se comunicar com seu público e suas escolhas vão depender disso. Por fim, conheça as ferramentas e saiba lidar com cada uma delas. Esse passo é importante porque o mercado oferece diversas opções eficientes e cada uma tem um objetivo diferente.

Agora, conheça algumas das opções de divulgação on-line e, com público-alvo definido, decida por onde começar:

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1 –  Ter uma página no Facebook
Atualmente, a rede social mais utilizada no mundo possui mais de 1,3 bilhão de usuários cadastrados, uma oportunidade gigante de converter curtidas em dinheiro. Por isso, o Facebook é uma ferramenta ideal para se aproximar do seu público, fortalecendo sua imagem por meio de uma comunicação mais informal e menos técnica. Para isso:
1 – Crie uma fanpage. “A fanpage é uma área exclusivamente criada para divulgação, seja de marcas, empresas, ONGs, profissionais, bandas, para fins lucrativos ou não. Podemos dizer que é a área comercial/profissional do Facebook e o seu perfil uma área pessoal. Portanto, não misture as coisas.”, aconselha Nancy.
2 – Sempre poste nos horários de pico. Os horários são diversos, o Facebook disponibiliza muitas informações sobre os seus Fãs, dentre elas quantos acessos por dia e os horários de maior movimento (para encontrá-las é só clicar no botão Informações, dentro de sua fanpage). Essas informações serão suas maiores aliadas. Para começar, vale testar vários horários e analisar a performance de cada tentativa para, assim, definir quais os melhores.
3 – Use a abuse da segmentação dos públicos na hora de anunciar. O Facebook possui uma segmentação muito completa para você atingir exatamente o público desejado. Para estudar seu público-alvo, é fácil: em informações, dentro da fanpage, clique em Pessoas e, rapidamente, saiba de onde vem seus maiores fãs, qual a idade média deles e se são mulheres ou homens que acompanham mais seus posts.
4 – Não descarte o anúncio pago. O Facebook te oferece uma grande variedade de formas para anunciar nele e seu sucesso dependerá das metas a serem atingidas e do quanto você pode investir. “Aqui, vale patrocinar um post para uma determinada região (bairro, rua), por interesses como moda ou gastronomia, casamento”, aconselha Murilo Lozano, diretor da Social Peers, agência especializada em marketing em mídias sociais.

2 – Ter um perfil no Instagram
Uma rede social que oferece espaços para a publicação de fotos e vídeos curtos de 15 segundos. “Ideal para a divulgação de produtos e serviços com apelo mais visual, como roupas, acessórios, viagens e comidas”, aconselha Joel.
1 – Não faça divulgações com cara de anúncio publicitário, ou seja, deixe-a o mais natural possível.
2 – Invista em posts que que expliquem como funciona o seu produto.
3 – Mostre o seu dia-a-dia: capture momentos diferentes, inusitados, visita de parceiros, reação de satisfação de algum cliente, etc.. Isso ajuda a humanizar a sua empresa ou até mesmo a você, criando um vínculo mais pessoal com seus seguidores.
4 – Sempre tente postar imagens e fotos com uma qualidade visual razoável, se quer investir em Instagram, invista tempo para achar boas imagens e tirar boas fotos, caso não tenha ninguém que o faça.
5 – Use hashtangs (ex.:#amomeutrabalho). São termos usados para encontrar assuntos de interesse ou para organizar e definir um grupo de postagem, muito usado em campanhas e promoções.

3 – Utilizar o Twitter
Com comunicações diretas e objetivas o Twitter é ideal para direcionar seus seguidores a publicações em outras plataformas, como sites e blogs.  O Twitter é uma forma de contato em tempo real, ideal para se aproximar de qualquer tipo de cliente, em todos os segmentos. “Por isso, é importante, no caso do Twitter, ser participativo e interagir com seus seguidores”, aconselha Joel.
1 – Publicações estáticas e sem interação não atraem acessos e deixa seu perfil com uma imagem negativa.
2 – Crie estratégias para seguir o público ideal para seu negócio. Se, por exemplo, você está no segmento de beleza, que tal seguir blogueiras que falam sobre isso? Por outro lado, se seu negócio é gastronomia, interagir com chefs conceituados, restaurantes e críticos gastronômicos pode ser uma boa opção.
3 – Saiba exatamente para onde levará seus seguidores, afinal, no Twitter apenas 140 caracteres por portagem são permitidos. Por isso, você precisa linkar seus posts a algo interessante como matérias sobre o universo de interesse, textos de um blog ou para seu e-commerce.
4 – Lembre-se que no Twitter você também pode comprar mídia e patrocinar seus posts, atingindo, assim, mais gente.
5 – Interaja com outras marcas e empresas para ser conhecido.
6 – “Retuitar (ou seja, copiar e colar o que outra pessoa escreveu, dando os créditos) conteúdos que tenham a ver com seu negócio também é uma ótima estratégia”, completa Murilo.

4 – Produzir vídeos
Se você tem algo relevante à mostrar, utilize seu smartphone, tablet ou câmera digital para criar conteúdos que atraiam o seu público. Fique tranquilo que a internet não exige vídeos com muita produção, mas você precisa prender a atenção das pessoas, gerando acessos e consequentemente compartilhamentos.

5 – Usar o Google Adwords
O Google Adwords é uma ferramenta poderosa de publicidade on-line do Google, ou seja, você tem a chance de anunciar seu negócio nas páginas do site de busca de uma forma simples: comprando palavras. E para criar um anúncio é fácil: entre no site do Google Adwords, selecione seu público-alvo e siga o passo a passo, definindo seu orçamento e a descrição sobre seu produto ou serviço. E a boa notícia é que você não precisa de tanto dinheiro para começar pois:
• Você escolhe o limite diário de dinheiro e pode alterar sempre que quiser.
• Você não precisa de um valor mínimo para começar, pode investir quanto seu investimento permitir.
• Você pode começar e parar de usar o Google Adwords a qualquer momento.
Para planejar quais palavras comprar, vale saber exatamente o que você quer vender. E mais: na hora de escolher essas palavras e criar o anúncio, o próprio Google pode ajudar.


6 – Vender em Marketplaces
Se você tem um produto e gostaria de vendê-lo pela internet, não precisa ter toda uma estrutura de e-commerce, basta cadastrá-lo e disponibilizá-lo em um dos diversos marketplaces disponíveis, como Mercado Livre, Elo 7, Bom Negócio e OLX. Sempre seguindo as regras estabelecidas pelo site.

7 – Usar o Whatasapp
O whatasapp permite um contato direto e pessoal com o público e também a geração de conteúdo informativo. Portanto, muito cuidado com a forma de abordar:
1 – Seja prático. Ninguém usa Whatsapp para ver anúncio e ser abordado todo o tempo com promoções para compras. O meio pode ser utilizado como forma de atendimento e SAC (serviço de atendimento ao consumidor), também pode ser direcionado a grupos de interesses comuns, como por exemplo profissionais de uma mesma área, dentre outros meios de interação com os possíveis clientes ou consumidores.
2 – Desenvolva uma estratégia de relacionamento integrada com os demais meios digitais, como por exemplo ter o aplicativo Whatsapp baixado no computador para segmentar os contatos, atualizar o status de prospecção e relacionamento e avaliar o interesse demonstrado a cada ação realizada.
3 – Lembre-se que o Whatsapp é um meio de comunicação instantâneo sendo fundamental a total disponibilidade para atendimento e o uso da criatividade e inteligência para produzir vídeos, fotos e mensagens personalizadas para a marca ou produto de forma simpática, mostrando ser mais um amigo.


Fonte: http://meubolsofeliz.com.br/noticia/7-estrategias-para-divulgar-o-seu-trabalho-na-internet/

domingo, 20 de novembro de 2016

QUEM FOI AUDREY HEPBURN

Nascida Audrey Kathleen Ruston, era a única filha de Joseph Anthony Ruston (um banqueiro britânico-irlandês) e Ella van Heemstra (uma baronesa holandesa descendente de reis ingleses e franceses). Seu pai anexou o sobrenome Hepburn, e Audrey se tornou Audrey Hepburn-Ruston. Tinha dois meio-irmãos, Alexander e Ian Quarles van Ufford, do primeiro casamento da sua mãe com um nobre holandês.[8]
Os pais de Audrey se divorciaram quando ela tinha 9 anos. Para manter a jovem afastada das brigas familiares, sua mãe enviou-a para um internato na Inglaterra, onde ela se apaixonou pela dança, aprendendo balé. Todavia, em 1939 estouraria a Segunda Guerra Mundial, e a Inglaterra declarou guerra à Alemanha. A mãe de Audrey decidiu então levá-la para viver na Holanda, país neutro que - ela imaginava - não seria invadido pelos alemães. Os protestos de Audrey não foram suficientes: a menina queria continuar na Inglaterra, mas a mãe temia que cidade de Londres fosse bombardeada. Além disso, as viagens estavam escassas, e a baronesa temia ficar muito tempo sem ver a filha.
A situação na Holanda foi bem diferente da planejada. Com a invasão nazista, a vida da família foi tomada por uma série de privações. Audrey teve muitas vezes de comer folhas de tulipa para sobreviver. Envolvida com a Resistência, muitos de seus parentes seriam mortos na sua frente. Ela participaria de espetáculos clandestinos de balé para angariar fundos e levaria mensagens secretas em suas sapatilhas. Anos mais tarde recusaria o papel de Anne Frank no cinema.
Com o fim da Guerra, Audrey e sua mãe mudaram-se para a Inglaterra, onde ingressou na prestigiada escola de balé Marie Rambert. Mas sua professora foi categórica: ela era alta demais e não tinha talento suficiente para tornar-se uma bailarina prima. Desiludida, passou a trabalhar como corista e modelo fotográfica para garantir o sustento da família.
Foi neste ponto que decidiu investir em outra área: a atuação. Sua estreia foi no documentário Dutch in Seven Lessons, seguido por uma série de pequenos filmes. Em 1952, viajou para a França para a gravação deMontercarlo Baby, e foi vista no saguão do hotel em que estava hospedada com o elenco pela escritora Collette. Naquele momento, Collette trabalhava com a montagem para a Broadway da peça Gigi, cujo papel-título ainda não tinha intérprete. Encantada com Audrey, decidiu que ela seria a sua Gigi.
As críticas para Gigi não foram de todo favoráveis, mas era opinião geral que aquela desconhecida que interpretava o papel principal era destinada ao sucesso.
Pouco tempo após o encontro com Collette, Audrey participou de uma audição para o filme A Princesa e o Plebeu. Encantado com a atriz, o diretor William Wyler escalou-a para viver a Princesa Ann, dividindo a cena com Gregory Peck, que também surpreendeu-se com o talento da companheira.
O sucesso da produção foi também o de Audrey. Hollywood amou-a imediatamente e a agraciou com o Oscar de Melhor Atriz.
Três dias após a cerimônia do Oscar, recebeu o Tony por sua atuação em Ondine.Em 1953 a peça Sabrina Fair de Samuel A. Taylor ainda estava sendo montada na Broadway quando os executivos da Paramount Pictures perceberam que sua história era perfeita para ser utilizada no novo filme da nova estrela do estúdio; a vencedora do último Oscar Audrey Hepburn.Para adaptar o filme para as telas a Paramount convidou o também premiado Billy Wilder, que já havia vencido o Oscar em 1945 por seu ótimo trabalho em Farrapo Humano e que vinha de consecutivos sucessos como Sunset Boulevard,Ace in the Hole, e Stalag 17. Em parceria com o autor da peça Samuel Taylor e com o ótimo roteirista Ernest Lehman, Wilder passou a reescrever Sabrina, o filme que fora o maior sucesso do estúdio em 1954.O filme rendeu a atriz sua segunda indicção ao Oscar.A princípio, para estrelar o romance ao lado de Hepburn, haviam sido convidados Cary Grant e William Holden, no entanto pouco antes do inicio das filmagens Grant se desligou do projeto sendo substituído pelo renomado Humphrey Bogart.Durante as filmagens ela teve um breve relacionamento com William Holden,mas terminou quando soube que ele havia feito vasectomia.
A peça Ondine fora uma sugestão de Mel Ferrer, por quem se apaixonaria durante a temporada na Broadway. Os dois foram apresentados por Gregory Peck em uma festa em 1954 e se casaram em setembro daquele ano.O filho de Audrey e Mel, Sean, nasceria em 1960. Mas as coisas não foram fáceis até aquele momento: Audrey sofreu diversos abortos. A atriz queria mais do que tudo ser mãe, e as gravidezes falhadas deixaram-na extremamente deprimida. Para animar a esposa, Mel sugeria que trabalhasse. Eles gravaram juntos Guerra e Paz, e ela estrelaria três comédias-românticas (Cinderela em ParisAmor na Tarde e A Flor que não morreu), um drama (Uma cruz a beira do abismo, que rendeu-lhe a terceira indicação ao Oscar e afastou qualquer dúvida sobre seu talento) e um faroeste (O passado não perdoa).
Após um ano e meio de licença-maternidade, voltou a Hollywood para estrelar Bonequinha de Luxo, em um papel que a transformaria em um ícone e pelo qual seria lembrada para sempre. Por viver a acompanhante de luxo Holly Golightly ela receberia sua quarta indicação ao Oscar. Pouco tempo depois filmou InfâmiaCharada e Quando Paris alucina.
Em 1963, recebeu o papel principal do musical My fair lady, o da vendedora de flores Eliza Doolittle. Entretanto, a voz de Audrey não foi utilizada durante as canções, sendo dublada. Isso deixou a atriz extremamente aborrecida e fez com que abandonasse as gravações por um dia. Audrey não foi indicada ao Oscar por esse papel - fato que até hoje é considerado uma injustiça - devido à dublagem e também pela não-escolha de Julie Andrews (que interpretara Eliza na Broadway) para o papel. Andrews ganharia o Oscar daquele ano por seu papel em Mary Poppins.
Em seguida gravaria Como roubar um milhão de dólaresUm caminho para dois e Um clarão nas trevas, este último dirigido por seu esposo em uma falha tentativa de salvar seu casamento. Audrey Hepburn e Mel Ferrer se divorciaram em dezembro de 1968.
Ela decidiu parar de atuar e se casaria novamente apenas seis semanas após o divórcio, com o psiquiatra italiano Andrea Dotti, que conheceu em um iate. Audrey deu à luz o seu segundo filho, Luca Dotti, em 1970. O casal morou por um ano em Roma, para em seguida a atriz ir viver na Suíça com os dois filhos.
Decidiria voltar a atuar em 1976, estrelando Robin e Marian. Três anos mais tarde retornaria à cena em A herdeira.
Pediu o divórcio em 1980 e o processo se formalizou em 1982. Neste período, gravou Muito riso e muito alegria, e no fim das filmagens conheceu Robert Wolders. Tornaram-se grandes amigos e viveram juntos até a morte de Audrey.
Em 1987 deu início ao seu mais importante trabalho: o de Embaixatriz da UNICEF. Audrey, tendo sido vítima da guerra, sentiu-se em débito com a organização, pois foi o "United Nations Relief and Rehabitation Administration" (que deu origem à UNICEF) que chegou com comida e suprimentos após o término da Segunda Guerra Mundial, salvando sua vida. Ela passaria o ano de 1988 viajando, viagens estas que foram facilitadas por seu domínio de línguas (Audrey falava fluentemente francês, italiano, inglês, neerlandês e espanhol).[9]
Em 1989 faria uma participação especial como um anjo em Além da eternidade. Este seria seu último filme. Audrey passaria seus últimos anos em incansáveis missões pela Unicef, visitando países, dando palestras e promovendo concertos com causas.
Em 1993 foi diagnosticada com câncer de apêndice, que espalhou-se para o cólon. Morreu às 7 horas da noite de 20 de janeiro de 1993, aos 63 anos. Encontra-se sepultada no cemitério de Tolochenaz, Vaud na Suíça.[10]
No ano de 2000 foi lançado o filme The Audrey Hepburn Story, uma homenagem a Audrey que gerou críticas da mídia e de fãs, devido à escolha de Jennifer Love Hewitt para o papel principal.